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nomeErgonomia
tituloErgonomia
descritorErgonomia
leadDefinição, historia, ergonomia de produto, postura de uso,
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origemWErgonomia.xml
referencia Manual de aplicação da Norma Regulamentadora nº 17. – 2 ed. – Brasília: MTE, SIT, 2002.
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tituloDefinição
descA palavra ergonomia vem do grego ergos=trabalho e nomos=lei, regra. É a ciência relacionada ao entendimento das interações entre seres humanos e outros elementos de um sistema, (Associação Internacional de Ergonomia).
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tituloHistória
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  • Em 1700, o medico italiano Bernardino Ramazzini foi o primeiro a escrever sobre doenças e lesões relacionadas ao trabalho, em sua publicação “De Morbis Artificum” (Doenças Ocupacionais).
  • Em 1857, o termo ergonomia entrou para o léxico moderno, quando o polonês Wojciech Jastrzębowski, o usou em seu artigo. 
  • Frederick Winslow Taylor abordou, em seu livro “Administração Científica”, a busca pela melhor maneira de executar um trabalho e suas tarefas. Mediante aumento e redução do tamanho e peso de uma pá de carvão, até que a melhor relação fosse alcançada, Taylor triplicou a quantidade de carvão que os trabalhadores podiam carregar num dia.
  • No início do século XX, Frank Bunker Gilbreth e sua esposa expandiram os métodos de Taylor para desenvolver “Estudos de Tempos e Movimentos”, o que ajudou a melhorar a eficiência, eliminando ações desnecessárias. Ao aplicar tal abordagem, Gilbreth reduziu o número de movimentos no assentamento de tijolos de 18 para 4,5 permitindo que os operários aumentassem a taxa de 120 para 350 tijolos por hora.
  • Com a Segunda Guerra Mundial, onde haviam aliados agrupados com os mais diferentes biótipos que deveriam usar tanques e aviões com cabines extremamente apertadas, surgiu a necessidade de se considerar e estudar melhor a diversidade humana. Chegou-se então a conclusão que o armamento precisava ser projetado, montado, desmontado e usado em função do tipo físico do soldado.
  • Em 1949, um engenheiro inglês chamado Murrel, criou a primeira sociedade nacional de ergonomia, a Ergonomics Research Society, que era composta por fisiologistas, psicólogos, e engenheiros que se interessavam no assunto. A partir desta data, a Ergonomia começou a evoluir em países industrializados e em desenvolvimento.
  • Em 1957 nos Estados Unidos, foi criada a Human Factors Society, e até hoje o termo Human Factors é o mais usado quando se fala em ergonomia.
  • Em 1959 em Oxford, Inglaterra, fundou-se a Associação Internacional de Ergonomia (IEA).
  • Em 1961 a IEA realizou o primeiro congresso em Estocolmo, Suécia. A partir desta data começaram a ocorrer reuniões trienais sobre o tema, e que acontecem até hoje,  sendo que o 18º Congresso ocorrerá em 2012, em Recife.
  • Em 1983 foi criada no Brasil a Associação Brasileira de Ergonomia.
  • Em 1990, o Ministério do Trabalho e Previdência Social instituiu a Portaria n°. 3.751 que baixou a Norma Regulamentadora – NR17, que trata especificamente de ergonomia. Esta norma visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.
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tituloErgonomia de produto
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  • A análise das dimensões cultural e afetiva de um produto e as suas influências nos modos operatórios dos usuários, particularmente na compreensão do funcionamento interno do produto, na sua integração num sistema e da sua manutenção.
  • O desenvolvimento de metodologias para a procura de soluções referentes aos conflitos gerados pela natureza multidisciplinar do desenvolvimento de um produto, bem como metodologias para a análise da usabilidade do mesmo
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tituloA posição sentada
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  • O esforço postural (estático) e as solicitações sobre as articulações são mais limitados na postura sentada do que em pé. A postura sentada permite melhor controle dos movimentos pelo fato de que o esforço de equilíbrio é reduzido. É, sem sombra de dúvida, a melhor postura para trabalhos que exijam precisão. Em determinadas atividades ocupacionais (escritórios, trabalho com computadores, administrativo etc.), a tendência é de se permanecer sentado por longos períodos.

  • Grande número de pessoas considera que as dores da região dorsal são agravadas pela manutenção da postura sentada. De maneira geral, os problemas lombares advindos da postura sentada são justificados pelo fato de a compressão dos discos intervertebrais ser maior na posição sentada que na posição em pé. No entanto, tais problemas não são apenas decorrentes das cargas que atuam sobre a coluna vertebral, mas, principalmente, da manutenção da postura estática. A imobilidade postural constitui um fator desfavorável para a nutrição do disco intervertebral, que é dependente do movimento e da variação da postura. A incidência de dores lombares é menor quando a posição sentada é alternada com a em pé, e menor ainda quando se podem movimentar os demais segmentos corporais como em pequenos deslocamentos.

  • A postura de trabalho sentado, se bem concebida (com apoios e inclinações adequados), pode apresentar até pressões intradiscais inferiores à posição em pé imóvel, desde que o esforço postural estático e as solicitações articulares sejam reduzidos ao mínimo.Trabalhar sentado permite maior controle dos movimentos porque o esforço para manter o equilíbrio postural é reduzido.

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tituloVantagens e desvantagens
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  • As vantagens da posição sentada são:
    • baixa solicitação da musculatura dos membros inferiores, reduzindo, assim, a sensação de desconforto e cansaço;
    • possibilidade de evitar posições forçadas do corpo;
    • menor consumo de energia;
    • facilitação da circulação sangüínea pelos membros inferiores.

  • As desvantagens são:
    • pequena atividade física geral (sedentarismo);
    • adoção de posturas desfavoráveis: lordoses ou cifoses excessivas;
    • estase sangüínea nos membros inferiores, situação agravada quando há compressão da face posterior das coxas ou da panturrilha contra a cadeira executiva, se esta estiver mal posicionada.
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tituloSeleção do assento
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  • Uma vez adaptado o posto para o trabalho sentado, é preciso observar certos critérios na escolha da poltrona executiva. O assento deve ser adequado à natureza da tarefa e às dimensões antropométricas da população. Não existe uma cadeira que seja “ergonômica” independentemente da função exercida pelo trabalhador.  Basta lembrar que uma cadeira confortável para assistir à televisão não é adequada para uma secretária, que deve se movimentar entre a mesa, um arquivo e um aparelho de fax. O contrário também é verdadeiro.

  • A altura do assento deve ser definida de forma que os pés estejam bem apoiados. A partir daí, ajusta-se a altura do assento em função da superfície de trabalho. A regulagem do assento deve permitir que ele fique entre 370 a 500 mm do solo, acomodando bem a maioria da população.
    A profundidade do assento não pode ser muito reduzida nem muito grande, devendo ter de 380 a 460 mm. A dimensão deve permitir ao usuário manter seu centro de gravidade sobre o assento. No entanto, o assento não pode ser muito profundo para que o menor percentil tenha mobilidade na área popliteal.

  • A conformação do assento deve também permitir alterações de postura, aliviando, assim, as pressões sobre os discos intervertebrais e as tensões sobre os músculos dorsais de sustentação.
    A densidade e resiliência do assento também são importantes para suportar as tuberosidades isquiáticas. É preferível assento com inclinação para trás em torno de 5º graus com relação à horizontal. Isso impede que a pessoa escorregue para frente, o que pode acontecer em assentos paralelos ao solo.

  • É importante que o encosto forneça um bom apoio lombar.

  • Concluindo, qualquer postura desde que mantida prolongadamente é mal tolerada. A alternância de posturas deve ser sempre privilegiada, pois permite que os músculos recebam seus nutrientes e não fiquem fatigados.
    O conforto do trabalho sentado é também função do tempo de manutenção da postura, da altura do plano de trabalho e da cadeira, das características da cadeira de escritório, da adaptação às exigências visuais, dos espaços para pernas e pés.
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tituloCadeira ergonomica
descApoio em 5 pés com rodízios, cuja resistência evite deslocamentos involuntários e que não comprometam a estabilidade;
Superfícies onde ocorre o contato corporal devem ser estofadas e revestidas de material que permita perspiração de preferência sem costura aparente (tecido preso a vácuo);
Base estofada com densidade entre 40 a 50 kg/m³;
Altura da superfície em relação ao piso deve ser regulável entre 37 e 50 cm. Quando apenas uma pessoa for usá-la, deverá estar atento se consegue tocar os pés no chão com ela ajustada em relação à bancada de trabalho (mas no caso de uma pessoa muito baixa isso também pode ser corrigido com o uso de apoios para os pés);

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tituloEspecificação NR17
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  • Apoio em 5 pés com rodízios, cuja resistência evite deslocamentos involuntários e que não comprometam a estabilidade;
  • Superfícies onde ocorre o contato corporal devem ser estofadas e revestidas de material que permita perspiração de preferência sem costura aparente (tecido preso a vácuo);
  • Base estofada com densidade entre 40 a 50 kg/m³;
  • Altura da superfície em relação ao piso deve ser regulável entre 37 e 50 cm. Quando apenas uma pessoa for usá-la, deverá estar atento se consegue tocar os pés no chão com ela ajustada em relação à bancada de trabalho (mas no caso de uma pessoa muito baixa isso também pode ser corrigido com o uso de apoios para os pés);
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tituloCadeira Nasa
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