Design Search Designb
- Orientação GERAL
- Introdução
- O que é
- Contexto
- Caracteristicas
- Principais conceitos
- Porque?
- Objetivo da DSR
- Requisitos da DSR
- Como identificar um tema usando a DSR?
- A DSR como um sistema de pesquisa
- Framework conceltual da DSR
- Jornada do Usuário na Design Science Research (DSR)
- Plano de Trabalho inicial e plano detalhado para jornada do Usuário na DSR
- Plano de Trabalho para jornada do Usuário na DSR
- Partindo de uma solução (problema resolvido) como usar a DSR?
- Comparação 3 formas de pesquisa organizacional
- Compontentes
- Etapas do método tradicional
- Etapas do método DSR
- Estrutura em fases do método DSR
- Método para pesquisa em desenvolvimento de sistema
- Produto (artefatos)
- Avaliação do Produto (artefatos)
- Idéia (eureca)
- Guia para conduzir pesquisa usando o metodo DSR
- Público e Nicho de Mercado
- Requisitos para o nicho escolhido
- Perfil de um usuário da Design Science Research (DSR)
- Classes de problemas para Requisitos do nicho escolhido
- Objetivo da aplicação
- Framework conceitual da aplicação
- Técnicas para alcançar objetivo associada ao cliclo de pesquisa
- Aplicações
- Aplicações na educação
- Aplicações na Personalização do Aprendizado
- Monitoramento contínuo e a análise de dados
- Glossário
- Referências
- Sair
ESPECÍFICO
Design Science Research
Orientação
Este trabalho é um artefato (produto) que contém plano de desenvolvimento do mesmo, sobre o tópico "Design Research "que é um método de pesquisa de ciência orientado a design, que pode ser usado para desenvolver qualquer tópico.
Este tópico fará parte da rede de tópicos do livro olivroqueaprende.com com o objetivo de orientar o desenvolvimento do livro.
Propositalmente o conceito de tópico aqui se confunde com "tema" como também "sistema".
Introdução
Modelo da Design Science
O que é?
Ciência que procura consolidar conhecimentos sobre o projeto e desenvolvimento de soluções para melhorar sistemas, existente, resolver problemas e criar novas artefatos.
Contexto da DSR
O contexto da Design Science Research (DSR) está centrado na criação e validação de artefatos de design para abordar problemas complexos e desafios práticos. A DSR é uma metodologia de pesquisa que visa gerar conhecimento aplicado na forma de artefatos concretos, como sistemas, modelos, métodos, algoritmos, entre outros. Aqui estão alguns elementos-chave do contexto da DSR:
- Problema de Design: A DSR começa com a identificação de um problema prático e relevante que pode ser resolvido por meio do design de um artefato. Esse problema muitas vezes surge de contextos do mundo real, em organizações ou indústrias.
- Ciclo de Pesquisa Iterativo: A metodologia DSR segue um ciclo iterativo, onde os pesquisadores desenvolvem, implementam, avaliam e refinam continuamente os artefatos de design. Cada iteração busca melhorar a solução proposta em resposta ao feedback e às experiências anteriores.
- Framework Conceitual: A construção de um framework conceitual é uma fase crucial da DSR. Esse framework define os princípios, teorias e conceitos que guiam o desenvolvimento do artefato. Ele ajuda a estabelecer uma base teórica para a abordagem de design.
- Geração de Conhecimento Prático: Ao contrário de abordagens de pesquisa puramente teóricas, a DSR visa produzir conhecimento prático. Isso significa que os resultados da pesquisa não são apenas teorias, mas soluções tangíveis que podem ser implementadas e utilizadas na prática.
- Avaliação Empírica: A DSR valoriza a validação empírica dos artefatos de design. Isso envolve testar e avaliar a eficácia do artefato em situações do mundo real para garantir que ele atenda aos requisitos e resolva o problema proposto.
- Contribuição para a Prática: Um dos objetivos finais da DSR é contribuir para a prática profissional. Os artefatos desenvolvidos devem ser úteis e aplicáveis no contexto real, proporcionando melhorias mensuráveis nas situações em que são implementados.
Caracteristicas
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Aqui estão algumas das principais caracteristicas:
- Orientado a problemas: a ciência do design começa com um problema ou oportunidade específica que requer uma solução. Os pesquisadores identificam e definem o problema, preparando o terreno para a criação de um artefato projetado.
- Design e Avaliação: A atividade central na ciência do design é a criação de um artefato projetado, que pode ser um sistema, um processo ou qualquer solução que resolva o problema identificado. Este artefato não é apenas um protótipo, mas um resultado tangível que pode ser avaliado de acordo com critérios predefinidos.
- Iteração: O processo da ciência do design envolve ciclos iterativos de design, implementação e avaliação. Os pesquisadores refinam seus artefatos com base no feedback e nos insights obtidos durante a fase de avaliação, levando a uma solução melhorada e mais eficaz
- Contribuição de conhecimento: A ciência do design não se trata apenas de resolver problemas práticos, mas também de contribuir para o corpo de conhecimento em um domínio específico. Os pesquisadores pretendem avançar na compreensão teórica refletindo sobre o processo de design, os resultados e as lições aprendidas.
- Rigor: A ciência do design enfatiza o uso de métodos rigorosos, tanto nas fases de design quanto de avaliação. Isto inclui a aplicação de princípios científicos para garantir que os artefactos concebidos sejam robustos, eficazes e contribuam para o conhecimento generalizável.
- Comunicação: Os pesquisadores da ciência do design comunicam suas descobertas por meio de publicações acadêmicas, assim como a pesquisa científica tradicional. No entanto, na ciência do design, o foco não está apenas no relato de resultados, mas também na partilha de conhecimentos obtidos no processo de design e desenvolvimento.
- Centrado no usuário: A ciência do design geralmente incorpora uma abordagem centrada no usuário, garantindo que os artefatos projetados atendam às necessidades e expectativas dos usuários pretendidos. O feedback do usuário é valioso para refinar o artefato e melhorar sua usabilidade.
Principais conceitos
-
Aqui estão algumas das principais conceitos:
- Conceito de design Science: Ciência que procura consolidar conhecimentos sobre o projeto e desenvolvimento de soluções para melhorar sistemas existentes, resolver problemas e criar novos artefatos.
- Artefato: Algo que é constuido pelo homem: interface entre o ambiente interno e o ambiente externo de um determinado sistema.
- Soluções satisfatórias: Solu'ões suficientemente adequadas para o contexto em questão. As soluções devem ser viáveis, não necessariamente ótimas.
- Classe de problemas: Organização que orienta a trajetória e o desenvolvimento de conhecimento no âmbito de design science.
- Validade pragmática: Busca assegurar a utilidade da solução proposta para o problema. Considera: Custo / Benefício, particularidades do ambiente em que será aplicada e as reais necessidades dos interessados na solução.
Porque ?
O Design Science Research (DSR) surgiu como uma abordagem específica de pesquisa para lidar com problemas práticos complexos e mal estruturados, principalmente na área de sistemas de informação e tecnologia da informação. O "porquê" do DSR está fundamentado em várias considerações e necessidades que o distinguem de outras abordagens de pesquisa.
- Aqui estão alguns motivos para a adoção do DSR:
- Problemas Práticos e Complexos: O DSR é especialmente adequado para lidar com problemas do mundo real que são complexos, mal estruturados e que não têm soluções prontas na literatura. Ele destaca a criação de soluções práticas para problemas práticos.
- Integração de Design e Pesquisa: O DSR integra o design (criação de artefatos) com a pesquisa científica. Isso significa que, além de resolver problemas práticos, o DSR contribui para a teoria, adicionando conhecimento ao campo.
- Iteração e Melhoria Contínua: O DSR reconhece a natureza iterativa do desenvolvimento de soluções. Os pesquisadores podem iterar sobre os artefatos, refinando-os com base na avaliação e aprendizados contínuos.
- Contribuição para a Prática e Teoria: O objetivo do DSR não é apenas resolver problemas práticos, mas também contribuir para a teoria. Os artefatos desenvolvidos fornecem soluções aplicáveis na prática, enquanto os resultados da pesquisa contribuem para o conhecimento teórico na área.
- Foco na Inovação: O DSR destaca a criação de artefatos inovadores. Ele encoraja os pesquisadores a adotarem abordagens criativas e a explorarem novas soluções para problemas práticos.
- Abordagem Interdisciplinar: O DSR promove a integração de diferentes disciplinas. Ele reconhece que muitos problemas práticos exigem uma abordagem interdisciplinar, combinando conhecimentos de várias áreas.
- Atendimento às Necessidades Emergentes: Em um ambiente de rápida mudança, o DSR é adequado para lidar com necessidades emergentes e problemas que surgem à medida que a sociedade, os negócios e a tecnologia evoluem.
- Aplicação em Sistemas de Informação e Tecnologia: O DSR tem sido amplamente aplicado em áreas relacionadas a sistemas de informação e tecnologia da informação, onde a inovação é constante e problemas práticos são abundantes.
- Contribuição para o Desenvolvimento de Artefatos: O DSR permite que pesquisadores desenvolvam artefatos (sistemas, modelos, métodos) que não apenas resolvem problemas específicos, mas também têm potencial de aplicação em contextos semelhantes.
Comparação 3 formas de pesquisa organizacional
Etapas do método tradicional
Etapas do método DSR
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Identificação e Formulação do Problema:
- Defina o Problema Claramente: Entenda e defina o problema de pesquisa de maneira clara e específica.
- Contextualização: Situe o problema no contexto atual, destacando sua relevância e importância prática
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Revisão da Literatura:
- Pesquisa Exaustiva: Realize uma revisão abrangente da literatura relacionada ao problema para entender o estado atual do conhecimento.
- Identificação de Lacunas: Identifique lacunas no conhecimento existente que sua pesquisa pode preencher.
-
Fase de Design e Desenvolvimento:
- Revisão da Literatura: Exploração de trabalhos anteriores relacionados ao problema para entender o estado atual do conhecimento.
- Diagnóstico da Situação Atual: Análise mais aprofundada do problema, identificando lacunas e oportunidades para a inovação.
-
Desenvolvimento de Artefatos:
- Projete Soluções Inovadoras: Desenvolva artefatos (soluções) inovadores para abordar o problema identificado.
- Testes Empíricos: Realize testes empíricos para avaliar a solução em condições práticas.
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Comunicação e Disseminação:
- Publicação Científica: Comunique os resultados da pesquisa por meio de artigos em conferências e revistas científicas.
- Apresentações: Apresente os resultados em conferências e eventos acadêmicos.
- Compartilhamento Online: Dissemine resultados por meio de plataformas online e redes sociais acadêmicas.
-
Reflexão Crítica e Aprendizado:
- Avaliação Contínua: Avalie criticamente o progresso da pesquisa em cada fase, identificando áreas de melhoria.
- Aprendizado Iterativo: Aprenda com experiências anteriores e faça ajustes contínuos na abordagem da pesquisa.
-
Avaliação da Pesquisa:
- Condução Ética: Garanta que a pesquisa seja conduzida de maneira ética, seguindo padrões e diretrizes éticas aplicáveis.
- Aceitação pela Comunidade: Busque aceitação e reconhecimento pela comunidade científica
-
Ética na Pesquisa:
- Revisão por Pares: Submeta o trabalho a revisões por pares em conferências e periódicos científicos.
- Consentimento e Confidencialidade: Proteja a privacidade dos participantes e obtenha consentimento informado quando necessário.
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Colaboração e Networking:
- Parcerias e Colaborações: Colabore com outros pesquisadores e instituições para enriquecer a pesquisa.
- Networking: Participe de conferências e eventos para construir redes de contatos e compartilhar ideias.
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Documentação Adequada:
- Registros Precisos: Mantenha registros detalhados de todas as etapas da pesquisa para garantir reprodutibilidade.
- Documentação de Códigos: Documente o código-fonte e as metodologias utilizadas de maneira clara.
Essas fases não são necessariamente lineares, e muitas vezes há um feedback contínuo entre elas. O processo de DSR enfatiza a criação de artefatos práticos enquanto contribui para o conhecimento científico. Durante cada fase, os pesquisadores são incentivados a iterar e ajustar sua abordagem com base nas descobertas e nos resultados obtidos. Essa estrutura flexível permite adaptar o processo de pesquisa às características específicas do problema em questão.
Estrutura das fases do método DSR
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Fase de Identificação e Formulação do Problema:
- Identificação do Problema: Compreensão do problema prático e relevante que requer uma solução por meio de pesquisa em design.
- Formulação do Problema: Definição clara e específica do problema que será abordado durante a pesquisa.
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Fase de Diagnóstico e Entendimento:
- Desenvolvimento de Artefatos: Criação de soluções concebidas para resolver o problema identificado.
- Prototipagem e Implementação: Construção de protótipos, sistemas ou modelos para demonstrar a viabilidade da solução proposta.
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Fase de Design e Desenvolvimento:
- Revisão da Literatura: Exploração de trabalhos anteriores relacionados ao problema para entender o estado atual do conhecimento.
- Diagnóstico da Situação Atual: Análise mais aprofundada do problema, identificando lacunas e oportunidades para a inovação.
-
Fase de Avaliação:
- Avaliação da Solução: Teste e avaliação da solução proposta em relação aos requisitos definidos e aos critérios de sucesso.
- Refinamento: Com base nos resultados da avaliação, ajustes e melhorias são feitos na solução
-
Fase de Aprendizado e Reflexão:
- Reflexão Crítica: Avaliação crítica do processo de pesquisa, incluindo as escolhas de design, as limitações e as lições aprendidas.
- Contribuições para o Conhecimento: Identificação das contribuições específicas para a teoria, prática ou ambas.
-
Fase de Avaliação do Design Science Research:
- Avaliação da Pesquisa: Avaliação externa e revisão por pares do trabalho realizado, garantindo a validade e relevância da pesquisa.
- Aceitação e Reconhecimento: Aceitação do trabalho pela comunidade acadêmica e reconhecimento das contribuições.
Essas fases não são necessariamente lineares, e muitas vezes há um feedback contínuo entre elas. O processo de DSR enfatiza a criação de artefatos práticos enquanto contribui para o conhecimento científico. Durante cada fase, os pesquisadores são incentivados a iterar e ajustar sua abordagem com base nas descobertas e nos resultados obtidos. Essa estrutura flexível permite adaptar o processo de pesquisa às características específicas do problema em questão.
Componentes
Existem componentes:
- Problema de Design: Identificação clara e definição do problema prático que a pesquisa DSR visa resolver. Este é o ponto de partida que motiva a investigação.
- Objetivos de Pesquisa: Formulação de objetivos específicos para a pesquisa, delineando o que se espera alcançar durante o processo de criação do artefato.
- Teoria de Design: Desenvolvimento ou aplicação de uma teoria de design que orienta a concepção e o desenvolvimento do artefato. A teoria de design fornece os princípios e diretrizes para a criação da solução.
- Construção do Artefato: Desenvolvimento prático do artefato, que pode ser um sistema, modelo, método, ou qualquer criação tangível que aborde o problema de design. Essa etapa envolve a aplicação da teoria de design para criar algo inovador.
- Avaliação do Artefato: Condução de testes e avaliação do artefato para determinar sua eficácia na resolução do problema identificado. A avaliação pode incluir medidas de desempenho, comparações com abordagens existentes, e feedback dos usuários.
- Iteração e Melhoria Contínua: Se os resultados da avaliação indicarem oportunidades de melhoria, o artefato passa por iterações, refinamentos e ajustes contínuos. Isso reflete a natureza iterativa do DSR.
- Comunicação e Documentação Reflexiva: Documentação cuidadosa de todo o processo, incluindo a fundamentação teórica, métodos utilizados, decisões tomadas, resultados da avaliação e lições aprendidas. A comunicação eficaz é fundamental para a disseminação do conhecimento gerado.
- Contribuição para a Teoria e Prática: A contribuição específica do artefato para a teoria e prática na área de estudo. Isso pode incluir novos métodos, modelos, frameworks ou insights teóricos.
- Generalização Analítica: Exploração da capacidade de generalizar os resultados e insights obtidos com o artefato para contextos mais amplos ou para contribuições teóricas.
- Validação da Teoria de Design: Confirmação de que a teoria de design utilizada no desenvolvimento do artefato é válida e eficaz para resolver o problema de design.
- Uso e Implementação Prática: Consideração do uso prático e implementação do artefato em cenários do mundo real, garantindo que a solução seja aplicável e tenha impacto além do ambiente de pesquisa.
Produto (artefato)
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Construtos:
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Elementos conceituais: Constructos ou conceitos formam o vocabulário de um domínio. Eles constituem uma conceituação utilizada para descrever os problemas dentro do domínio e para especificar as respectivas soluções.
Eles definem os termos usados para descrever e pensar sobre as tarefas.
Vocabulário de um domínio, conceitos usados para descrever um problema ou solução dentro do domínio. Usados por designers e pesquisadores. - Protótipos e Sistemas: Desenvolvimento de protótipos, sistemas ou soluções concretas que buscam resolver o problema identificado
- Aplicações de Software: Desenvolvimento de software ou aplicações específicas projetadas para atender a requisitos identificados durante a pesquisa.
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Elementos conceituais: Constructos ou conceitos formam o vocabulário de um domínio. Eles constituem uma conceituação utilizada para descrever os problemas dentro do domínio e para especificar as respectivas soluções.
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Modelos:
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Conceituais: É um conjunto de proposições ou declarações que expressam as relações
entre os constructos (representações abstratas de como as coisas são) que ajudam a compreender o problema e a solução proposta.
Cientistas naturais muitas vezes usam o termo 'modelo’ como sinônimo de ‘teoria’, ou ‘modelos’ como as teorias ainda incipientes.
Na Design Science, no entanto, a preocupação é a utilidade de modelos, não a aderência de sua representação à Verdade. Não obstante, embora tenda a ser impreciso sobre detalhes, um modelo precisa sempre capturar a estrutura da realidade para ser uma representação útil. - Frameworks e Abordagens Metodológicas: Estruturas conceituais ou frameworks que orientam a abordagem do problema.
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Conceituais: É um conjunto de proposições ou declarações que expressam as relações
entre os constructos (representações abstratas de como as coisas são) que ajudam a compreender o problema e a solução proposta.
-
Método:
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É um conjunto de passos (um algoritmo ou orientação) usado para executar uma tarefa. Métodos baseiam-se em um conjunto de constructos subjacentes (linguagem) e uma representação (modelo) em um espaço de solução.
Os métodos podem ser ligados aos modelos, nos quais as etapas do método podem utilizar partes do modelo como uma entrada que o compõe.
Além disso, os métodos são, muitas vezes, utilizados para traduzir um modelo ou representação em um curso para resolução de um problema.
Os métodos são criações típicas das pesquisas em Design Science.
Método indutivo: Afirma a partir do que é.
Método dedutivo: Afirma o que deve ser.
Método abdutivo: sugere o que pode ser.
O objetivo determina o melhor método.
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É um conjunto de passos (um algoritmo ou orientação) usado para executar uma tarefa. Métodos baseiam-se em um conjunto de constructos subjacentes (linguagem) e uma representação (modelo) em um espaço de solução.
-
Avaliação:
- Métricas e Indicadores: Definição de métricas para avaliar o desempenho e a eficácia do artefato.
- Casos de Uso e Cenários: Descrição de casos de uso e cenários que ajudam na avaliação do artefato em situações práticas.
-
Design:
- Design de Interfaces: Desenvolvimento de interfaces de usuário para sistemas ou aplicações.
- Arquitetura de Sistemas: Descrição da arquitetura geral do sistema, incluindo componentes e interações
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Instanciação(Implementação) :
-
É a concretização de um artefato em seu ambiente.
- Código-fonte e Scripts: Criação de código-fonte para implementar os aspectos práticos da solução proposta.
- Configuração de Sistemas: Documentação relacionada à configuração e implementação de sistemas.
Instanciações operacionalizam constructos, modelos e métodos.
No entanto, uma instanciação pode, na prática, preceder a articulação completa de seus constructos, modelos e métodos. Instanciações demonstram a viabilidade e a eficácia dos modelos e métodos que elas contemplam. -
Documentação :
- Documentação do Projeto: Relatórios, documentos e manuais que fornecem uma visão abrangente do projeto de pesquisa.
- Manuais de Usuário: Guias que orientam os usuários na utilização do artefato desenvolvido.
-
Comunicação:
- Artigos Científicos: Publicações que descrevem a pesquisa, metodologia, resultados e contribuições do estudo.
- Apresentações e Palestras: Materiais utilizados para comunicar os resultados da pesquisa em conferências e eventos.
-
Educação:
- Materiais Didáticos: Desenvolvimento de materiais educacionais que podem ser utilizados para transmitir conhecimento relacionado ao problema e à solução. Páginas na internet.
-
Proposições (Política):
- Proposições, Recomendações e Diretrizes: Desenvolvimento de recomendações e diretrizes que podem influenciar decisões políticas ou práticas organizacionais.
Produto (artefatos)
Guia para conduzir pesquisa usando o metodo DSR
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Definição do Problema de Pesquisa:
- Identifique e formule claramente o problema que deseja abordar com sua pesquisa.
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Revisão Bibliográfica:
- Realize uma revisão abrangente da literatura relacionada ao seu problema de pesquisa. Identifique gaps no conhecimento existente.
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Formulação de Objetivos:
- Estabeleça objetivos claros e mensuráveis que a pesquisa pretende alcançar.
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Escolha da Metodologia:
- Opte pela metodologia de pesquisa mais adequada ao seu contexto. No caso de DSR, certifique-se de entender os princípios e o ciclo de pesquisa da Design Science Research.
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Elaboração do Plano de Pesquisa:
- Desenvolva um plano de pesquisa detalhado, incluindo as fases, etapas e atividades que serão realizadas. Especifique também os critérios de avaliação.
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Identificação de Artefatos:
- Determine os artefatos (produtos tangíveis, como sistemas, frameworks, modelos) que serão desenvolvidos durante a pesquisa.
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Desenvolvimento do Modelo Conceitual:
- Crie um modelo conceitual que ilustre as relações entre os principais elementos do seu problema e solução proposta.
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Construção e Desenvolvimento:
- Implemente os artefatos conforme planejado. Isso pode envolver programação, design de sistemas, prototipagem, etc.
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Avaliação:
- Realize avaliações rigorosas dos artefatos desenvolvidos. Isso pode incluir testes, estudos de caso, simulações, entre outros.
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Reflexão e Iteração:
- Analise os resultados da avaliação e reflita sobre o que foi aprendido. Se necessário, faça iterações no seu modelo conceitual e artefatos.
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Documentação:
- Mantenha uma documentação completa de todas as fases, etapas, atividades, decisões e resultados da pesquisa.
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Disseminação:
- Compartilhe os resultados da pesquisa por meio de artigos, conferências, workshops, etc.
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Feedback e Revisão:
- Esteja aberto ao feedback da comunidade acadêmica e revise sua pesquisa conforme necessário.
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Conclusões e Contribuições:
- Elabore conclusões sólidas e destaque as contribuições específicas da sua pesquisa para o conhecimento existente.
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Revisão Crítica:
- Faça uma revisão crítica de todo o processo de pesquisa para identificar lições aprendidas e áreas de melhoria.
Lembre-se de que este guia é um modelo geral e pode ser ajustado conforme a natureza específica da sua pesquisa. Adaptabilidade e flexibilidade são essenciais em qualquer pesquisa.
Avaliação de Produto (artefatos)
Objetivo da DSR
Criar soluções práticas e inovadoras para problemas complexos, utilizando abordagens de design e pesquisa. A DSR é um paradigma de pesquisa que se concentra na criação de artefatos, como sistemas, modelos, métodos ou teorias, que buscam melhorar a eficácia e a eficiência em domínios específicos. Os principais objetivos da Design Science Research incluem:
Em resumo, a Design Science Research tem como objetivo principal criar soluções concretas, inovadoras e empiricamente validadas para desafios práticos, promovendo assim a integração entre pesquisa e prática em diversos campos do conhecimento.
Requisitos da DSR
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A Design Science Research (DSR) é uma abordagem de pesquisa orientada à solução de problemas práticos por meio da criação de artefatos. Aqui estão alguns requisitos gerais que podem ser relevantes em projetos de DSR:
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Requisitos de Problema:
- Definição clara do problema que o artefato proposto visa resolver.
- Identificação das limitações ou lacunas existentes nas soluções atuais.
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Requisitos de Artefato:
- Especificação detalhada do artefato a ser desenvolvido (por exemplo, software, modelo, método).
- Critérios de sucesso e métricas para avaliar a eficácia do artefato.
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Requisitos de Validação:
- Estratégias de validação para garantir que o artefato atenda aos requisitos do problema
- Métricas para medir o impacto e a utilidade do artefato na prática
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Escolha da Metodologia:
- Opte pela metodologia de pesquisa mais adequada ao seu contexto. No caso de DSR, certifique-se de entender os princípios e o ciclo de pesquisa da Design Science Research.
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Requisitos de Contexto:
- Consideração do contexto no qual o artefato será aplicado.
- Adaptação do artefato para diferentes ambientes ou cenários.
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Requisitos Éticos:
- Consideração de questões éticas relacionadas ao artefato e sua implementação.
- Garantia de conformidade com normas éticas e padrões aplicáveis.
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Requisitos de Usabilidade:
- Consideração da experiência do usuário ao interagir com o artefato.
- Avaliação da usabilidade e da aceitação do usuário.
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Requisitos de Documentação:
- Documentação clara e abrangente do artefato, incluindo manuais de usuário, descrição técnica e detalhes de implementação.
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Requisitos de Implementação:
- Especificações técnicas para a implementação do artefato.
- Escolha de tecnologias e ferramentas relevantes para o desenvolvimento.
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Requisitos de Iteração:
- Consideração da possibilidade de iterações e melhorias contínuas no artefato.
- Mecanismos para feedback e adaptação com base nas experiências práticas.
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Requisitos de Comunicação:
- Estratégias para comunicar os resultados da pesquisa e as contribuições do artefato à comunidade acadêmica e profissional.
Estes são apenas alguns exemplos gerais, e os requisitos específicos podem variar com base na natureza do projeto de DSR. Cada projeto deve ser adaptado de acordo com o problema em questão e os objetivos específicos da pesquisa.
Como descobrir um tema de pesquisa?
-
Identificar um tema de pesquisa usando a abordagem de Design Science Research (DSR) envolve considerar problemas práticos do mundo real que podem se beneficiar da criação de artefatos para solucioná-los. Algumas etapas:
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Identifique um Problema Prático:
- Observe o seu ambiente profissional, acadêmico ou pessoal em busca de desafios e problemas que ainda não foram totalmente resolvidos.
- Considere as limitações ou lacunas em soluções existentes.
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Entenda o Contexto:
- Analise o contexto em que o problema ocorre. Compreenda as características e as peculiaridades desse contexto.
- Considere como fatores externos podem impactar a resolução do problema.
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Conduza uma Revisão da Literatura:
- Busque por áreas em que as soluções existentes são insuficientes, ineficazes ou não abrangentes o suficiente.
- Considere como as soluções atuais podem ser aprimoradas ou adaptadas para contextos específicos.
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Estabeleça Objetivos Claros:
- Defina objetivos claros para a pesquisa, destacando o que você pretende alcançar com a criação de um artefato.
- Certifique-se de que os objetivos estejam alinhados com a resolução do problema identificado.
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Considere as Necessidades do Usuário:
- Pense nas necessidades e nos requisitos dos usuários finais. Como o artefato proposto pode melhor atender a essas necessidades?
- Considere a experiência do usuário como um fator importante.
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Avalie a Viabilidade Técnica:
- Avalie se a criação do artefato é tecnicamente viável. Considere as tecnologias disponíveis e as habilidades necessárias para implementar o artefato.
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Refine o Escopo do Tema:
- Refine e defina claramente o escopo do tema de pesquisa. Evite temas muito amplos que podem ser difíceis de abordar de maneira eficaz.
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Estabeleça uma Contribuição:
- Pergunte a si mesmo: qual será a contribuição do seu artefato para a resolução do problema? O que ele adicionará ao conhecimento existente?
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Consulte Especialistas:
- Converse com colegas, mentores ou especialistas na área para obter insights e orientações sobre a viabilidade e relevância do seu tema de pesquisa.
Lembre-se de que a DSR visa criar soluções práticas para problemas específicos. Ao seguir essas etapas, você estará em um bom caminho para identificar um tema de pesquisa que se alinhe aos princípios da DSR.
A DSR como um sistema de pesquisa
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A Design Science Research (DSR) é um método de pesquisa específico, desenvolvido para abordar problemas complexos de design e desenvolver soluções eficazes por meio da criação de artefatos. Portanto, o DSR é uma abordagem de pesquisa que se enquadra na categoria de pesquisa baseada em design.
-
Componentes da DSR:
- Ciclo de Pesquisa: Fases iterativas de identificação do problema, desenvolvimento de artefatos, avaliação e refinamento.
- Iteração Contínua: Revisões e ajustes constantes com base nas descobertas e na evolução do entendimento do problema.
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Processos da DSR:
- Analise o contexto em que o problema ocorre. Compreenda as características e as peculiaridades desse contexto.
- Considere como fatores externos podem impactar a resolução do problema.
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Saídas da DSR::
- Soluções Práticas: Artefatos desenvolvidos que abordam os problemas de design identificados.
- Contribuições Acadêmicas: Contribuições para a literatura científica relacionadas a metodologias, teorias ou práticas de design.
Portanto, enquanto a DSR não é um "sistema" no sentido convencional, ela pode ser vista como uma abordagem de pesquisa sistemática que visa resolver problemas práticos por meio do design e da criação de artefatos.
Entendendo a DSR como um sistema de pesquisa, pode-se considerar que ela possui componentes, processos e saídas específicas:
Framework da DSR
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O Design Science Research (DSR) é um paradigma de pesquisa que visa criar e validar artefatos inovadores, como modelos, métodos, frameworks ou sistemas, para resolver problemas do mundo real. O framework do Design Science Research geralmente consiste nas seguintes fases:
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Problema e Motivação:
- Identificação e compreensão do problema prático a ser resolvido.
- Formulação das razões que motivam a pesquisa.
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Definição do Objetivo:
- Estabelecimento claro dos objetivos da pesquisa.
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Construção do Artefato:
- Desenvolvimento do artefato, que pode incluir modelos, métodos, algoritmos, sistemas, etc
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Avaliação do Artefato:
- Avaliação do artefato sob a perspectiva da solução do problema original.
- Utilização de critérios específicos para medir a eficácia, eficiência, usabilidade, entre outros.
-
Reflexão:
- Reflexão crítica sobre o processo de desenvolvimento e avaliação do artefato.
- Revisão da literatura relacionada para validar e aprimorar a contribuição da pesquisa.
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Comunicação:
- Compartilhamento dos resultados da pesquisa com a comunidade acadêmica e profissional.
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Conclusaão:
- Resumo das principais descobertas e contribuições da pesquisa.
- Considerações sobre possíveis futuras extensões ou refinamentos do artefato.
Jornada do Usuário na Design Science Research (DSR)
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A Design Science Research (DSR) é um método de pesquisa específico, desenvolvido para abordar problemas complexos de design e desenvolver soluções eficazes por meio da criação de artefatos. Portanto, o DSR é uma abordagem de pesquisa que se enquadra na categoria de pesquisa baseada em design.
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Descoberta do Tema de Pesquisa:
- Exploração de interesses pessoais e profissionais.
- Identificação de lacunas na literatura ou problemas a serem resolvidos.
- Definição preliminar do escopo da pesquisa.
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Concepção e Formulação de Objetivos:
- Desenvolvimento de uma visão clara dos objetivos da pesquisa.
- Refinamento do escopo com base em critérios específicos.
- Estabelecimento de metas tangíveis e mensuráveis.
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Revisão Inicial da Literatura:
- Levantamento bibliográfico para contextualização.
- Identificação de frameworks existentes na área de pesquisa.
- Mapeamento de trabalhos relacionados e lacunas no conhecimento.
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Desenvolvimento do Framework Conceitual:
- Estruturação do framework com base em fundamentos teóricos
- Definição clara dos componentes do framework.
- Estabelecimento de conexões entre os elementos
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Plano de Trabalho:
- Elaboração detalhada do cronograma de atividades.
- Identificação de marcos e entregáveis específicos.
- Atribuição de responsabilidades e recursos necessários.
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Construção dos Artefatos:
- Implementação prática do framework conceitual.
- Desenvolvimento dos artefatos de acordo com o plano.
- Uso de métodos específicos para a criação de cada artefato
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Testes Iniciais e Coleta de Feedback:
- Realização de testes preliminares nos artefatos.
- Coleta de feedback de colaboradores ou especialistas.
- Análise crítica das primeiras iterações.
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Iteração e Ajustes:
- Iteração sobre o framework e os artefatos conforme o feedback.
- Implementação de ajustes e refinamentos necessários.
- Garantia de alinhamento com os objetivos da pesquisa.
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Validação e Testes Abrangentes:
- Aplicação de testes mais abrangentes nos artefatos.
- Avaliação de desempenho e eficácia.
- Comparação com benchmarks ou abordagens existentes.
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Avaliação de Resultados Intermediários:
- Apresentação de resultados preliminares para orientadores ou colaboradores.
- Discussão de abordagens e possíveis modificações.
- Avaliação da relevância dos artefatos até o momento.
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Finalização e Documentação:
- Conclusão da construção dos artefatos.
- Elaboração de documentação detalhada do processo.
- Preparação para a disseminação dos resultados.
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Disseminação de Resultados:
- Submissão de artigos para conferências e periódicos.
- Participação em eventos científicos para apresentação.
- Compartilhamento de resultados em redes acadêmicas.
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Feedback Externo e Colaboração:
- Busca ativa por feedback externo.
- Colaboração com outros pesquisadores e profissionais.
- Possíveis ajustes com base em sugestões recebidas.
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Refinamento Contínuo e Futuras Pesquisas:
- Continuação da análise de feedback pós-disseminação.
- Consideração de melhorias ou expansões futuras.
- Estabelecimento de novos objetivos para pesquisas subsequentes.
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Conclusão e Reflexão:
- Avaliação crítica do processo de pesquisa.
- Reflexão sobre o alcance dos objetivos iniciais..
- Preparação para futuras etapas ou novos projetos.
Essa jornada integrada com a elaboração do plano de trabalho oferece uma visão abrangente do processo de pesquisa na DSR, desde a descoberta do tema até a conclusão e reflexão sobre os resultados alcançado
Entendendo a DSR como um sistema de pesquisa, pode-se considerar que ela possui componentes, processos e saídas específicas:
Plano de Trabalho inicial e plano detalhado para jornada do Usuário na DSR
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O plano de trabalho na Design Science Research (DSR) pode ser elaborado em uma fase inicial, mesmo antes da obtenção completa do Framework Conceitual. Na prática, essas etapas estão interligadas e podem evoluir de maneira iterativa. Aqui está uma visão mais detalhada:
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Elaboração Inicial do Plano de Trabalho:
- Antes mesmo de ter o Framework Conceitual completo, você pode começar a planejar as atividades iniciais.
- O plano inicial pode conter metas gerais, prazos preliminares e etapas iniciais do processo de pesquisa.
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Desenvolvimento do Framework Conceitual:
- Enquanto trabalha no Framework Conceitual, você terá uma compreensão mais profunda dos requisitos e tarefas específicas.
- Isso permite refinamentos no plano de trabalho, adicionando detalhes conforme a pesquisa avança.
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Iteração entre Plano e Framework:
- A elaboração do Framework Conceitual pode influenciar ajustes no plano de trabalho.
- As descobertas e insights durante a construção do Framework podem indicar novas atividades ou modificações no cronograma.
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Plano de Trabalho Detalhado:
- À medida que o Framework se solidifica, o plano de trabalho pode ser mais detalhado e específico.
- Inclui datas de entregáveis, marcos importantes e alocação de recursos.
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Iteração Contínua:
- A relação entre o Framework Conceitual e o Plano de Trabalho é iterativa e contínua.
- À medida que você avança na pesquisa, pode ser necessário ajustar tanto o plano quanto o framework.
Ambos, o plano de trabalho e o Framework Conceitual, são ferramentas dinâmicas na DSR, evoluindo à medida que você ganha insights, faz descobertas e refina suas abordagens de pesquisa. A interação constante entre esses elementos é uma característica importante da pesquisa baseada em design.
Plano de Trabalho para jornada do Usuário na DSR
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Preparação Inicial:
- Identificação do Tema de Pesquisa.
- Revisão inicial da literatura para contextualização.
- Estabelecimento de contatos e networking na área.
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Fase de Concepção:
- Formulação dos Objetivos de Pesquisa.
- Desenvolvimento do Framework Conceitual
- Planejamento das principais atividades e marcos.
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Desenvolvimento de Artefatos:
- Construção dos artefatos conforme delineado no framework.
- Utilização de metodologias específicas para criação dos artefatos
- Documentação detalhada do processo de construção.
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Validação e Testes Iniciais:
- Implementação de testes preliminares para os artefatos.
- Coleta de feedback inicial de especialistas ou stakeholders.
- Identificação de possíveis melhorias.
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Avaliação de Resultados Intermediários:
- Apresentação de resultados preliminares para orientadores ou colaboradores.
- Discussão de abordagens e possíveis modificações.
- Avaliação da relevância dos artefatos até o momento.
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Conclusão da Construção e Avaliação:
- Finalização da construção dos artefatos.
- Implementação de testes mais abrangentes.
- Avaliação de desempenho e eficácia.
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Documentação Final:
- Elaboração de um relatório final detalhando todo o processo
- Inclusão de análises críticas sobre o alcance dos objetivos.
- Documentação clara do framework e dos artefatos.
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Feedback e Colaboração:
- Busca ativa por feedback externo.
- Colaboração com outros pesquisadores e profissionais.
- Possíveis ajustes com base em sugestões recebidas.
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Refinamento Contínuo e Futuras Pesquisas:
- Continuação da análise de feedback pós-disseminação.
- Consideração de melhorias ou expansões futuras.
- Estabelecimento de novos objetivos para pesquisas subsequentes.
Esse plano de trabalho detalhado acompanha a jornada do usuário na DSR, proporcionando um guia passo a passo para o pesquisador, desde a concepção até a disseminação e futuras pesquisas.
Partindo de uma solução (problema resolvido) como usar a DSR?
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Se você já possui um problema resolvido, a abordagem de Design Science Research (DSR) ainda pode ser aplicada para refinamento, validação e adaptação do artefato existente, ou para a criação de artefatos adicionais que aprimorem a solução existente. Aqui estão algumas maneiras de utilizar a DSR nesse contexto:
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Refinamento da Solução Existente:
- Analise a solução existente e identifique áreas em que ela pode ser aprimorada.
- Considere feedbacks anteriores, experiência do usuário, eficiência, escalabilidade, entre outros fatores.
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Adaptação para Novos Contextos:
- Avalie como a solução existente pode ser adaptada para diferentes contextos, ambientes ou requisitos específicos.
- Considere a possibilidade de criar versões personalizadas ou módulos adicionais.
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Validação Empírica:
- Realize testes e experimentos para validar empiricamente a eficácia da solução existente.
- Colete dados e evidências que suportem a utilidade e a eficiência da solução.
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Expansão Funcional:
- Considere a expansão da funcionalidade da solução existente para abordar novos problemas ou requisitos.
- Pense em como o artefato pode ser ampliado para fornecer mais valor.
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Documentação e Compartilhamento de Conhecimento:
- Documente a solução existente de maneira abrangente para compartilhar conhecimento e facilitar sua compreensão e uso por outros.
- Crie manuais, tutoriais ou documentação técnica.
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Revisão da Literatura Atualizada:
- Realize uma revisão atualizada da literatura para garantir que sua solução esteja alinhada com as últimas tendências e desenvolvimentos na área.
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Colaboração e Feedback Externo:
- Colabore com outros pesquisadores, profissionais ou usuários para obter feedback externo sobre a solução. Considere a possibilidade de colaborar em projetos relacionados.
- Considere a possibilidade de colaborar em projetos relacionados.
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Identificação de Novos Problemas:
- Pergunte a si mesmo: qual será a contribuição do seu artefato para a resolução do problema? O que ele adicionará ao conhecimento existente?
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Consulte Especialistas:
- Durante o processo de adaptação e refinamento, você pode identificar novos problemas ou desafios que podem se tornar foco de futuras pesquisas.
Lembrando que, mesmo que você já tenha uma solução, a DSR é um ciclo iterativo. À medida que você refina, adapta e valida sua solução, novos insights podem surgir, levando a novas iterações do ciclo de pesquisa. O importante é contribuir para o avanço do conhecimento na área.
Públicos e Nicho de Mercado
Públicos:
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Em geral:
- Pesquisadores Acadêmicos
- Profissionais da Indústria
- Estudantes de Pós-Graduação
- Profissionais em Sistemas de Informação
- Praticantes de Gestão de Tecnologia
- Comunidade de Engenharia de Sistemas
- Educadores e Professores
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Públicos na Engenharia de Sistemas e Computação e Pesquisadoes e Academicos:
- Professores e Instrutores: Educadores que ministram cursos e realizam pesquisas em instituições acadêmicas
- Pesquisadores em Ciência da Computação: Indivíduos envolvidos em pesquisas avançadas em áreas como algoritmos, inteligência artificial, aprendizado de máquina, etc.
- Especialistas em Engenharia de Sistemas: Profissionais que conduzem pesquisas relacionadas a metodologias de engenharia de sistemas.
O público da DSR é diversificado e abrange tanto a academia quanto a indústria. A abordagem procura criar impacto prático, resultando na concepção e desenvolvimento de artefatos que endereçam questões reais em diferentes contextos. É importante destacar que a DSR encoraja a colaboração entre pesquisadores e profissionais, buscando aplicar conhecimentos teóricos na solução de problemas práticos.
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Engenharia de Sistemas Complexos:
- Sistemas Embarcados: Desenvolvimento de sistemas embarcados em hardware dedicado
- Controle e Automação: Projeto de sistemas de controle e automação em ambientes industriais e comerciais
- Modelagem de Sistemas: Uso de técnicas de modelagem para representar sistemas complexos.
Cada um desses nichos oferece oportunidades distintas para pesquisa, desenvolvimento e aplicação prática dos conhecimentos em engenharia de sistemas e computação.
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Selecionando Modelagem de Sistemas:
- Modelagem de Processos de Negócios:Otimização de Processos, Reengenharia de Processos, Modelagem BPMN (Business Process Model and Notation)
- Modelagem de Sistemas de Informação: Arquitetura de Sistemas, Modelagem de Dados, Modelagem de Requisitos.
- Modelagem de Software: Engenharia de Software, UML (Unified Modeling Language), Modelagem de Arquitetura de Software.
A modelagem de sistemas pode ser aplicada em uma variedade de contextos e setores, dependendo das necessidades específicas de cada mercado. Cada nicho apresenta desafios únicos que podem ser abordados por meio de técnicas avançadas de modelagem e simulação
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Selecionando a interseção Modelagem de Processos de Negócios, Modelagem de Sistemas de Informação e Modelagem de Software:
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Análise de Requisitos Integrada:Desenvolvimento de Aplicações Web:
Requisitos para Aplicações Web: Identificação de requisitos para o desenvolvimento de aplicações web, abrangendo interfaces de usuário, funcionalidades e integração com serviços online.
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Análise de Requisitos Integrada:Desenvolvimento de Aplicações Web:
Requisitos para o nicho escolhido
Públicos:
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Requisitos Funcionais::
- Registro e Autenticação de Usuários: Definir como os usuários se registram, fazem login e mantêm suas contas seguras.
- Gestão de Conteúdo: Especificar como o conteúdo será criado, editado, excluído e apresentado aos usuários.
- Navegação e Fluxo de Usuário: Descrever a navegação entre as diferentes páginas e a experiência geral do usuário na aplicação.
- Pesquisa e Filtragem: Detalhar requisitos para funcionalidades de pesquisa e filtros que ajudam os usuários a encontrar informações específicas.
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Requisitos de Interface do Usuário (UI):
- Design Responsivo: Especificar a adaptabilidade da interface para diferentes dispositivos e tamanhos de tela.
- Navegação Intuitiva: Definir a disposição dos elementos de navegação para garantir uma experiência de usuário intuitiva.
- Feedback Visual: Descrever como a aplicação fornecerá feedback visual para ações do usuário, como confirmações de envio ou mensagens de erro.
Aspectos que podem ser considerados ao detalhar requisitos para aplicações web. A natureza específica dos requisitos dependerá do escopo, do público-alvo e dos objetivos da aplicação em questão.
Perfil de um usuário da Design Science Research (DSR)
O perfil de um usuário da Design Science Research (DSR) pode variar, mas geralmente inclui características comuns entre pesquisadores, acadêmicos e profissionais envolvidos em atividades de pesquisa e desenvolvimento orientadas ao design. Abaixo estão algumas características típicas de um usuário da DSR:
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Pesquisadores e Acadêmicos:
- Envolvidos em instituições acadêmicas.
- Interessados em métodos de pesquisa que se concentram na criação de artefatos.
- Publicam trabalhos acadêmicos relacionados a soluções práticas e aplicadas.
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Profissionais e Praticantes:
- Trabalham em setores relacionados ao design de sistemas, engenharia, ciência da informação, entre outros.
- Buscam abordagens práticas para resolver problemas complexos no ambiente de trabalho.
- Interessados em aplicar teoria à prática.
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Interesse em Design e Inovação:
- Valorizam a abordagem de design na resolução de problemas.
- Buscam inovação e melhorias práticas em sistemas e processos.
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Envolvimento em Projetos Práticos:
- Participam ativamente no desenvolvimento de sistemas e artefatos.
- Têm experiência em lidar com desafios práticos e reais.
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Habilidades Interdisciplinares:
- Podem ter uma formação interdisciplinar, abrangendo campos como ciência da computação, engenharia, ciência da informação, etc.
- Colaboram com profissionais de diversas áreas para integrar conhecimentos em seus projetos.
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Foco em Soluções Tangíveis:
- Priorizam a criação de soluções tangíveis e aplicáveis no mundo real.
- Desenvolvem artefatos e sistemas que têm um impacto prático.
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Preocupação com a Aplicação Prática:
- Interessados em aplicar teoria e pesquisa para resolver problemas do mundo real.
- Preocupados com a eficácia e utilidade das soluções propostas.
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Participação em Comunidades Acadêmicas:
- Podem participar de conferências, workshops e comunidades acadêmicas relacionadas a DSR.
Lembre-se de que essas características são gerais, e indivíduos podem ter perfis diversos e únicos dentro do contexto da DSR. O campo da DSR é inclusivo e pode atrair profissionais com diferentes origens e experiências.
Classes de problema para Requisitos do nicho escolhido
Algumas classes de problemas comuns relacionadas a requisitos para aplicações web:
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Usabilidade e Experiência do Usuário (UX):
- Navegação Intuitiva: Garantir que a navegação pela aplicação seja intuitiva e amigável para os usuários.
- Design Responsivo: Adaptar a interface para diferentes dispositivos e tamanhos de tela.
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Gerenciamento de Conteúdo:
- Sistema de Gerenciamento de Conteúdo (CMS): Determinar se a aplicação requer um CMS para facilitar a gestão de conteúdo.
- Controle de Versão de Conteúdo: Implementar mecanismos para controlar versões de conteúdo, especialmente em ambientes colaborativos.
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Análise de Dados e Relatórios:
- Rastreamento de Usuários: Implementar ferramentas para rastrear e analisar o comportamento dos usuários.
- Relatórios Personalizados: Oferecer a capacidade de gerar relatórios personalizados com base em dados coletados.
Essas classes de problemas refletem áreas-chave que os desenvolvedores e designers de aplicações web precisam abordar para garantir o sucesso e a eficácia de suas soluções
Objetivo da aplicação
Obter e usar um sistema de design de conteúdo educacional auto-ajustável a necessidade de conhecimento individual.
Framework conceitual da aplicação
Integração de Tecnologias Educacionais:
Modelagem dos perfis usuários
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A modelagem dos perfis dos usuários é uma parte crucial ao projetar um sistema de conteúdo educacional autoajustável. Essa etapa envolve a criação de representações detalhadas e abrangentes dos diferentes tipos de usuários, considerando suas características individuais, preferências de aprendizado e histórico de desempenho.
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Segmentação de Usuários:
- Identificação de Grupos: Determine grupos ou segmentos distintos de usuários com base em critérios relevantes, como idade, nível de conhecimento, estilo de aprendizado, interesses, entre outros.
- Análise Demográfica: Considere fatores demográficos, como faixa etária, localização geográfica e contexto socioeconômico.
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Atributos de Perfil:
- Informações Pessoais: Inclua dados básicos, como nome, idade, gênero, etc.
- Histórico Acadêmico: Registre o histórico de desempenho acadêmico, incluindo notas, áreas de destaque e desafios específicos.
- Estilo de Aprendizado: Identifique como os usuários preferem aprender, seja por meio de leitura, audição, interação prática, entre outros.
- Preferências de Conteúdo: Registre as preferências de conteúdo, como temas de interesse, tipos de mídia preferidos (vídeos, textos, gráficos) e níveis de dificuldade.
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Níveis de Proficiência:
- Avaliação de Habilidades: Meça as habilidades e competências dos usuários em áreas específicas do conhecimento.
- Identificação de Lacunas: Identifique lacunas no conhecimento e áreas que precisam de reforço
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Estilos de Aprendizado:
- VARK Model: Utilize modelos de estilos de aprendizado, como o modelo VARK (Visual, Auditivo, Leitura/Escrita, Cinestésico), para categorizar preferências individuais.
- Adaptabilidade: Considere a capacidade dos usuários de se adaptarem a diferentes abordagens de ensino.
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Feedback Histórico:
- Histórico de Interações: Registre o histórico de interações anteriores do usuário com o sistema, incluindo quais recursos foram acessados, quanto tempo foi gasto em determinados tópicos, etc.
- Avaliações e Retroalimentações: Inclua feedbacks fornecidos pelos usuários e avaliações de desempenho em atividades anteriores.
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Preferências Tecnológicas:
- Dispositivos Utilizados: Registre os dispositivos preferidos pelos usuários para acessar o conteúdo educacional (computadores, tablets, smartphones).
- Formatos de Conteúdo Preferidos: Identifique se os usuários preferem vídeos, textos, infográficos ou outros formatos de conteúdo.
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Dinâmica de Grupo:
- Colaboração e Interatividade: Avalie a preferência dos usuários por atividades de grupo, colaboração e interação social no ambiente de aprendizado.
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Atualizações Dinâmicas:
- Aprendizado Contínuo: Considere a capacidade do sistema de ajustar dinamicamente os perfis dos usuários à medida que novas informações são coletadas e as habilidades evoluem.
- Mudanças de Preferências: Permita que os usuários atualizem suas preferências e perfis conforme necessário.
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Privacidade e Consentimento:
- Transparência e Consentimento: Certifique-se de que os usuários sejam informados sobre como suas informações serão usadas e obtenha o consentimento explícito para a coleta e uso de dados pessoais.
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Personalização Individual e Em Grupo:
- Personalização Individual: Considere as preferências e necessidades específicas de cada usuário.
- Personalização em Grupo: Avalie se existem padrões ou tendências comuns em grupos de usuários que possam influenciar a personalização do conteúdo.
A modelagem dos perfis dos usuários é uma abordagem dinâmica e contínua, pois os perfis podem evoluir com o tempo e as experiências de aprendizado. A coleta contínua de dados e o feedback dos usuários são essenciais para manter os perfis atualizados e garantir uma personalização eficaz do conteúdo educacional.
Técnicas para alcançar objetivo associada ao cliclo de pesquisa
Para alcançar os objetivos da Design Science Research (DSR), são utilizadas várias técnicas e abordagens específicas durante as diferentes fases do ciclo de pesquisa. Cada fase do ciclo DSR envolve atividades distintas, e diferentes técnicas podem ser aplicadas em cada uma delas. Aqui estão algumas técnicas comuns usadas na Design Science Research:
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Identificação e Formulação do Problema:
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Revisão da Literatura: Exploração e revisão de trabalhos anteriores para compreender o estado da arte, identificar lacunas e oportunidades de pesquisa.
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Entrevistas e Observações: Coleta de informações diretamente com stakeholders e observações in loco para entender o contexto do problema.
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Desenvolvimento e Construção de Artefatos:
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Prototipagem Rápida: Criação de protótipos ou versões iniciais dos artefatos para avaliação rápida e iteração.
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Modelagem Conceitual: Desenvolvimento de modelos conceituais para representar a estrutura e as relações entre os componentes do artefato.
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Desenvolvimento de Software: Se o artefato for um sistema ou software, são aplicadas práticas de desenvolvimento de software, como metodologias ágeis.
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Design Participativo: Envolvimento de stakeholders no processo de design para garantir que suas necessidades e perspectivas sejam incorporadas.
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Avaliação e Validação Empírica:
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Estudos de Caso: Realização de estudos de caso para avaliar a aplicabilidade e eficácia do artefato em um contexto real.
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Experimentação: Desenvolvimento e condução de experimentos controlados para avaliar o desempenho do artefato.
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Avaliação Heurística: Avaliação por especialistas usando heurísticas específicas para identificar problemas de usabilidade e design.
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Coleta de Dados Quantitativos e Qualitativos: Uso de métodos quantitativos (por exemplo, questionários) e qualitativos (por exemplo, entrevistas) para coletar dados relevantes.
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Refinamento e Melhoria Contínua:
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Feedback Iterativo: Coleta contínua de feedback dos usuários e stakeholders para refinamento constante do artefato.
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Revisões Sistemáticas: Avaliação sistemática dos resultados e ajustes conforme necessário..
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Reflexão e Aprendizado: Reflexão crítica sobre as iterações anteriores e aprendizado contínuo para informar melhorias futuras.
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Compartilhamento do Conhecimento:
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Publicações Acadêmicas: Disseminação do conhecimento gerado por meio de artigos em conferências e revistas acadêmicas.
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Conferências e Workshops: Apresentação de resultados em conferências e workshops para interação com a comunidade acadêmica e profissional.
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Demonstrações Práticas: Demonstração prática do artefato para ilustrar sua utilidade e aplicação prática.
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Documentação e Comunicação:
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Documentação Detalhada: Elaboração de documentação detalhada sobre o artefato, incluindo manuais, guias de uso e documentação técnica.
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Comunicação Efetiva: Utilização de técnicas de comunicação efetiva para transmitir resultados de pesquisa de maneira compreensível e acessível.
Aplicações
A Design Science Research (DSR) tem diversas aplicações em vários campos, especialmente em disciplinas relacionadas a tecnologia, sistemas de informação, engenharia, e gestão. Algumas das principais aplicações da DSR incluem:
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Sistemas de Informação:
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Desenvolvimento de sistemas de informação inovadores para atender às necessidades específicas de organizações e usuários.
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Criação de modelos e métodos para melhorar a gestão da informação e processos de tomada de decisão.
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Engenharia de Software:
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Projeto e desenvolvimento de novos métodos, técnicas ou ferramentas para melhorar a prática da engenharia de software.
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Formulação de abordagens inovadoras para resolver problemas específicos na área de software.
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Educação e Aprendizado:
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Desenvolvimento de ambientes de aprendizagem inovadores e métodos de ensino.
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Projeto de soluções educacionais baseadas em tecnologia para melhorar o aprendizado e o engajamento dos alunos.
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Gestão de Tecnologia da Informação:
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Desenvolvimento de práticas e estratégias inovadoras para a gestão de tecnologia da informação em organizações.
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Criação de modelos para avaliar o impacto das tecnologias da informação nos negócios.
Aplicações na Educação
Na área de Educação e Aprendizado, a Design Science Research (DSR) desempenha um papel significativo na criação, avaliação e melhoria de soluções inovadoras para aprimorar os processos de ensino e aprendizagem. Abaixo estão alguns aspectos detalhados dessa aplicação da DSR:
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Ambientes de Aprendizagem Inovadores:
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Desenvolvimento de ambientes de aprendizagem que incorporam tecnologias emergentes, como realidade virtual, aprendizado móvel, gamificação, entre outros.
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Criação de plataformas educacionais que visam melhorar a experiência do aluno, promovendo engajamento e interação.
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Metodologias de Ensino e Avaliação:
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Projeto de metodologias inovadoras de ensino que se alinham às necessidades e estilos de aprendizagem dos alunos.
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Desenvolvimento de métodos de avaliação que vão além da abordagem tradicional e incorporam tecnologias para medir o progresso e o entendimento dos alunos de maneiras mais abrangentes.
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Personalização do Aprendizado:
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Criação de sistemas adaptativos que personalizam o conteúdo de aprendizagem com base no perfil e desempenho individual do aluno.
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Desenvolvimento de abordagens para a adaptação dinâmica de estratégias de ensino conforme as necessidades e preferências do aluno.
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Tecnologia na Educação:
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Desenvolvimento de ferramentas e aplicativos educacionais inovadores que utilizam tecnologias como inteligência artificial, realidade aumentada, análise de dados, entre outras.
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Exploração de maneiras de integrar efetivamente a tecnologia para melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
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Desenvolvimento Profissional de Educadores:
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Criação de programas e recursos para apoiar o desenvolvimento profissional contínuo de educadores.
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Desenvolvimento de métodos inovadores para treinamento e capacitação de professores.
Aplicações na Personalização do Aprendizado
A personalização do aprendizado é uma abordagem educacional que se concentra em adaptar a instrução e o conteúdo de aprendizagem de acordo com as necessidades, estilos, interesses e ritmos individuais de cada aluno. Na aplicação da Design Science Research (DSR) na personalização do aprendizado, vários aspectos são considerados para criar soluções eficazes. Abaixo estão os detalhes dessa aplicação:
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Sistemas Adaptativos:
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Desenvolvimento de Algoritmos: Criação de algoritmos e sistemas adaptativos capazes de analisar dados sobre o desempenho passado do aluno, preferências e estilos de aprendizado.
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Personalização Dinâmica: Implementação de personalização dinâmica que se ajusta conforme o aluno progride e desenvolve novas habilidades.
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Perfil do Aluno:
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Coleta de Dados: Estabelecimento de sistemas para coletar dados sobre o aluno, incluindo resultados de avaliações, preferências temáticas, velocidade de aprendizado, entre outros.
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Perfil Dinâmico: Construção de perfis dinâmicos que evoluem à medida que o aluno interage com o sistema de aprendizado.
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Adaptação de Conteúdo:
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Variedade de Materiais: Desenvolvimento de uma variedade de materiais de aprendizado que podem ser adaptados para atender a diferentes estilos de aprendizado.
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Recomendação de Conteúdo: Implementação de sistemas de recomendação inteligentes para sugerir materiais relevantes com base no perfil do aluno.
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Adaptação de Conteúdo:
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Coleta de Dados: Estabelecimento de sistemas para coletar dados sobre o aluno, incluindo resultados de avaliações, preferências temáticas, velocidade de aprendizado, entre outros.
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Perfil Dinâmico: Construção de perfis dinâmicos que evoluem à medida que o aluno interage com o sistema de aprendizado.
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Participação do Aluno na Personalização:
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Escolha de Caminho de Aprendizagem: Oferecimento de opções para os alunos escolherem seu caminho de aprendizagem com base em interesses e metas pessoais.
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Autoavaliação: Incentivo à autoavaliação e autorregulação, permitindo que os alunos contribuam ativamente para seu próprio processo de personalização.
Monitoramento contínuo e a análise de dados
O monitoramento contínuo e a análise de dados na adaptação de conteúdo são essenciais para avaliar o desempenho do aluno, entender padrões de aprendizado e aprimorar continuamente as estratégias de personalização. Alguns indicadores-chave para essa finalidade incluem:
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Padrões de Navegação:
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Indicador: Sequência de páginas ou seções acessadas pelo aluno.
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Razão para Monitoramento: Identificação de padrões de navegação para entender as preferências de acesso e a trajetória de aprendizado.
GLOSSÁRIO DE TERMOS
ID | Item | Significado |
---|---|---|
1 | Artefato |
Solução concreta, tangível e prática que é criada para resolver um problema específico identificado na fase inicial da pesquisa. Esse artefato pode assumir várias formas, dependendo da natureza do problema e da área de pesquisa. O produto ou resultado tangível da pesquisa DSR, que pode ser um sistema, modelo, método, framework, ou qualquer criação prática que aborde um problema. Exemplos:
|
2 | Classes de problema | Organização que orienta a trajetória e o desenvolvimento do conhecimento no âmbito da design science. |
3 | Design science: | Ciência que procura consolidar conhecimentos sobre o projeto e desenvolvimento de soluções para melhorar sistemas, existente, resolver problemas e criar novas artefatos. |
4 | Soluções satisfatórias | Soluções suficientemente adequadas para o contexto em questão. As soluções devem ser viáveis, não necessariamente ótimas. |
5 | Validade pragmática | Busca assegurar a utilidade da solução proposta para o problema. Considera: Custo benefício da solução. Particularidades do ambiente em que será aplicada e as reais necessidades dos interessados na solução. |
Referências
-
Design Science Research. 2015
Indice do livro -
Metodologia de Pesquisa para Ciência da Computação. 2021
Indice
- Chat GPT-3.5 Conceitos de Desin Science. 2024
-
Design Science Research: método de pesquisa para a engenharia de produção, 2013.
Design Science Research: método de pesquisa para a engenharia de produção, 2013. pdf - Chat GPT-3.5 Conceitos de Desin Science. 2024
- Framework conceitual. visto em jan/2024
- Chat GPT 3.5 visto em jan/2024
- Dominguez, Walter Conhecimento. 2023. visto em jan/2024
- Modelo mental pesquisa